CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

Colaborar com a ocupação israelita paga-se - mais uma vitória da campanha BDS

Colaborar com a ocupação israelita BDS : Veolia paGA MAIS UMA VEZ PELA SUA contribuiÇÃO PARA A coloniZAÇÃO israELITA

Veolia acaba de perder um novo contrato de 485 milhões de libras (cerca de 600 milhões de euros) em Londres, após uma campanha dos militantes BDS denunciando as violações do direito internacional pela empresa francesa.
A"West London Waste Authority" (WLWA) acaba de afastar a Veolia de um concurso para a gestão do lixo doméstico de 1,4 milhão de residentes dos bairros de Brent, Ealing,
Harrow, Hillingdon, Hounslow e Richmond-upon-Thames.

Isto, depois de uma campanha de 6 meses levada a cabo por activistas da campanha BDS e uma petição assinada por 600 habitantes desse sector ocidental londrino, divulgando a maneira como a Veolia viola os direitos humanos e o direito internacional em Jerusalém e na Cisjordânia, nomeadamente através da recolha do lixo dos colonos para descarregá-lo em seguida nos locais onde vivem os palestinianos.
Mas também através da exploração das linhas de autocarros reservadas aos colonos e do recrutamento em Israel baseado em critérios racistas.Este é o segundo contrato perdido pela Veolia, menos de 6 meses após o da municipalidade de Ealing em Londres, com um valor de 300 milhões de libras!
"E é o que espera todos os que colaboram com a política de ocupação e de opressão israelita", declarou Sarah Colborne, directora da Palestine Solidarity Campaign na Grã-Bretanha.Fonte : http://www.palestinecampaign.org/index7b.asp?m_id=1&l1_id=4&l2_id=25&Content_ID=2312

Jorge dos Santos (George Wright) não será extraditado.

O Supremo Tribunal Português confirma a decisão de recusa do Tribunal de Justiça de Lisboa do pedido de Extradição dos EUA

Por Jürgen Heiser
Junge Welt: 29.12.2011
http://www.jungewelt.de/2011/12-29/015.php

No caso de ex-cidadão dos EUA, George Wright, o Supremo Tribunal de Portugal decidiu negar o recurso apresentado pelo Departamento de Justiça dos EUA, pouco antes do Natal. Com o seu recurso, registado há quatro semanas, os EUA pretendiam a extradição do ex-militante do Partido Black Panther. Um tribunal em Lisboa já tinha recusado a extradição a 17 de Novembro de 2011. A recusa do tribunal foi baseada na nacionalidade Portuguesa válida de Wright. Wright tem vivido com a sua esposa Portuguesa perto de Lisboa há mais de 20 anos, sob o nome de Jorge dos Santos e tem dois filhos adultos. A recusa foi também baseada no facto de que, entretanto, pretensões penais dos EUA ultrapassaram o estatuto de limitações.


O Supremo Tribunal não encontrou nenhum erro legal neste raciocínio e confirmou a recusa de extradição. " O Supremo Tribunal informou-me hoje da sua decisão", declarou o advogado de defesa de Wright, Manuel Luis Ferreira, sexta-feira passada à Associated Press. Não havia mais detalhes do tribunal, porque, em Portugal, os casos de extradição são realizadas em segredo. Os EUA podem apresentar recurso ao Tribunal Constitucional de Portugal. O Procurador-geral dos EUA ainda não deu conhecimento do seu próximo passo.


Jorge Dos Santos, hoje com 68 anos de idade, nasceu George Wright, em Halifax, Virginia. Em 1970, ele e três outros detidos escaparam da prisão estadual de Bayside em Leesburg, New Jersey, e juntou-se uma ala clandestina política do movimento de libertação afro-americana. No momento de sua fuga, ele tinha cumprido sete de uma sentença de 15-30 anos ano por um roubo de 70 US dolares em 1962. O proprietário do posto de gasolina, Walter Patterson, foi baleado e morto por um cúmplice, que posteriormente foi sentenciado a pena perpétua. Ele encontra-se em liberdade há muito tempo.


O caso Wright, alvo de alto perfil da caçado FBI, ganhou as manchetes internacionais, quando ele foi localizado em Portugal, no final de Setembro, após 41 anos de longa odisseia através dos EUA, África e Europa.


Desde sua detenção, o Departamento de Justiça não foi o único a exercer pressão sobre asautoridades Portuguesas, para que Wright fosse extraditado para cumprimento do resto da sua sentença. Políticos, como o senador Frank Lautenberg (Dem. NJ) intervieram directamente junto do governo. "George Wright é culpado do assassinato de Walter Patterson", escreve Lautenberg na sua carta ao Primeiro-Ministro Português, Passos Coelho, "e tem ainda que cumprir a sua sentença completa para esse crime hediondo nos Estados Unidos."


Na sua carta, Lautenberg omite que Wright, de 19 anos de idade na época, era apena cúmplice e aceitou o acordo do promotor. Com a sua aceitação de não se defender contra a acusação, ele procurou evitar ser condenado à morte. Se ele não tivesse estado sob a ameaça da pena de morte e tivesse tido aconselhamento de defesa adequado, ele não teria de fugir da prisão em 1970. Ele teria recebido uma pena curta e teria saído em liberdade condicional dentro de poucos anos.

Lembrar Gaza


Ontem cerca de meia centena de activistas concentraram-se no Largo de S.Domingos em Lisboa manifestando a sua solidariedade para com Gaza, alvo de um bárbaro ataque pelas forças armadas de Israel, provocando morte e destruição entre o milhão e meio de palestianos que aí vivem.


"A 27 de Dezembrode 2008, o Governo de Israel iniciou uma brutal intervenção militar contra a população palestiniana na Faixa de Gaza, planeada e preparada durante meses. Durante três semanas até 18 de Janeiro de 2009, os bombardeamentos e a acção das tropas israelitas provocariam mais de 1300 mortos – entre os quais, centenas de crianças – e 5000 feridos palestinianos,assim como a destruição de inúmeras infra-estruturas na Faixa de Gaza.

As tropas israelitas bombardearam e destruíram escolas, hospitais, dezenas de milhar de habitações, instalações da ONU, infra-estruturas básicas, privando deliberada e
sistematicamente a população de Gaza – cerca de 1,5 milhões de pessoas –, de energia, de água, de alimentação e de cuidados médicos.

A população palestiniana da Faixa de Gaza vivia, desde Junho de 2007, sob um criminoso bloqueio que, dificultando a entrada de alimentos, água e medicamentos, combustíveis e outros bens de primeira necessidade, assim como o acesso de muitos palestinianos aos seus locais de trabalho, violava os seus mais elementares direitos e a condenava a inaceitáveis condições de vida.

No seu bárbaro ataque, as tropas israelitas utilizaram contra a população palestiniana armas com grande poder de destruição e fósforo branco, o que é proibido por convenções internacionais.

A agressão à população palestiniana na Faixa de Gaza perpetrada por Israel representou uma intencional e sistemática violação dos mais elementares direitos humanos, um autêntico crime contra o povo palestiniano."

Decorridos três anos evocar Gaza è quebrar o silêncio sobre os crimes que Israel comete diáriamente sobre o povo da Palestina, violando todas as leis internacionais com o silêncio dos países ocidentais com os Estado Unidos da América à cabeça.

PALESTINA LIVRE !

Música pela libertação imediata de Mumia


A crew de hiphop de Rebel Diaz compôs um som pela libertação imediata de Mumia Abu-Jamal - para fazer free download:

http://rebeldiaz.bandcamp.com/track/never-a-prisoner-free-mumia

Activistas portugueses e israelitas apelam à cantora Ana Moura para que cancele o seu concerto em Israel

Ao tomar conhecimento de que a cantora portuguesa Ana Moura tencionava actuar em Televive no dia 27 de Janeiro 2012, o Comité de Solidariedade com a Palestina enviou-lhe uma carta pedindo-lhe que não o fizesse e que se juntasse assim ao movimento internacional de boicote contra a política israelita de ocupação e de apartheid.
Este tipo de apelo tem sido lançado em todo o mundo e dirigido a muitas dezenas de artistas, em particular músicos e realizadores. Elvis Costello, Roger Waters, Marianne Faithless são apenas alguns dos que aderiram à campanha de boicote e se recusaram a actuar em Israel.
O realizador britânico Ken Loach é talvez o mais conhecido dos que se recusaram a participar em festivais israelitas.
Portugal não ficou fora desse movimento. Em Janeiro deste ano, Dulce Pontes
acabou por cancelar um concerto seu programado em Telavive, após a insistência de vários activistas portugueses e internacionais. Uns meses antes, várias organizações, entre as quais Panteras Rosa,Comité de Solidariedade com a Palestina, SOS Racismo e Colectivo Mumia Abu-Jamal – tinham-se juntado para pressionar a organização do Festival Queer de cinema a recusar o apoio da embaixada de Israel
ao festival. O realizador canadiano John Greyson obrigou o festival a retirar dois filmes seus quando soube que Israel apoiava o evento. O resultado foi que na edição de 2011, o Queer Lisboa já não estava associado a um Estado cuja história é marcada pelo roubo e a ocupação de um território de onde o seu povo é expulso e oprimido.
Os apelos para que Ana Moura não ajude a branquear os crimes desse Estado partem também dos próprios israelitas, como é o caso da organização BOYCOTT! Supporting the Palestinian BDS Call from Within (http://boycottisrael.info/), que se dirigem à cantora nestes termos: “Os palestinianos fãs da sua música que vivem na Cisjordânia, numa terra governada por Israel, estão sob a lei marcial e não serão autorizados a deslocar-se até Telavive para desfrutar do seu concerto. (…) Performances de alta qualidade como o seu concerto agendado têm servido para branquear os crimes [de Israel] e a criar uma imagem de Israel como a de um 'Estado moderno', onde as
celebridades vêm actuar e ver as localidades turísticas. Na verdade, algumas das localidades estão situadas em território ocupado, e mais de 3 milhões de pessoas, incluindo fãs seus palestinianos, não podem assistir aos concertos em Telavive, mesmo
quando estão a viver sob o controlo israelita, nomeadamente a ocupação”.

Em Portugal, juntamo-nos às vozes palestinianas e israelitas que apelam a uma tomada de posição de Ana Moura : a arte, a boa música e o talento da cantora não devem ser postos ao serviço de um regime de apartheid e limpeza étnica.

LEMBRAR GAZA!

LIBERDADE PARA A PALESTINA!

No dia 27/12/2011, às 18:30, no Largo de São Domingos, em Lisboa,
vamos evocar o Massacre de Gaza perpetrado pelas forças militares israelitas, o qual teve início precisamente no dia 27 de Dezembro de 2008, prolongando-se por 3 (três) semanas, até dia 18 de Janeiro de 2009. As tropas israelitas só se retiraram da Faixa de Gaza no dia 21 de Janeiro de 2009, deixando atrás de si um terrível rasto de destruição e morte. 1.417 palestinianos foram assassinados, entre eles muitas crianças. Do lado israelita terá havido 13 mortes, 4 das quais provocadas por fogo das próprias forças de Israel.
Vamos, pois evocar este dia de luto para a Humanidade e exigir Liberdade para a Palestina .


Como dizia Shulamit Aloni, ex-ministra israelita da Educação, «não é preciso fornos crematórios nem câmaras de gás para perpetrar um genocídio». Como qualificar o comportamento israelita relativo ao corte de água ou de electricidade aos palestinianos?
Em Gaza, apenas 10% dos 1,6 milhões de habitantes têm acesso à água todos os dias. A companhia israelita de electricidade fornece 60% das necessidades da faixa de Gaza, tudo pago com as taxas alfandegárias palestinianas cobradas pelas autoridades israelitas.
Gaza compra 5% da electricidade no Egipto e procura produzir ela própria os outros 35% na única fábrica eléctrica de Gaza, gravemente danificada quando foi bombardeada por Israel em 2006.
No dia 26 de Novembro, Danny Ayalon, adjunto do ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, ameaçou cortar a electricidade e a água provenientes de Israel, assim como todas as ligações de infraestrutura que servem os 1,6 milhões de habitantes da faixa de Gaza.
O verdadeiro sentido do castigo colectivo «É o verdadeiro sentido do castigo colectivo », declarou Jaber Wishah do Palestinian Centre for Human Rights. «As crianças, as mulheres, as pessoas de idade, os doentes, os estudantes, todos ficam sujeitos a esta ameaça».
Após as eleições democráticas de 2006 que levaram o Hamas ao poder, Israel impôs um bloqueio cada vez mas severo na faixa costeira, o que tem por consequência privar os palestinianos da maioria dos bens essenciais e básicos, entre os quais animais de criação, medicamentos, máquinas e peças sobresselentes, e o combustível industrial necessário ao funcionamento da estação de produção de energia.
Uma chantagem absurda
«Israel sempre cortou a electricidade e destruiu as infraestruturas ao longo de todos estes anos, mas é a primeira vez que eles ameaçaram explicitamente cortar tudo e totalmente», declarou Wishah. «É absurdo fazer chantagem sobre a vida de uma população inteira por causa de problemas políticos».
E é também ilegal.
Wishah faz notar que Israel continua a ocupar militarmente e a controlar a faixa de Gaza, apesar da retirada dos colonos israelitas e das bases militares em 2005. Segundo o direito internacional, Israel é responsável pelo bem-estar da população do território ocupado, devendo cuidar nomeadamente do fornecimento de electricidade, de água e da infraestrutura operacional.
[…] Mais de 100 palestinianos morreram em 2009 e no primeiro trimestre de 2010, relatou a Oxfam, por causa dos incêndios ou do monóxido de carbono causados pelos geradores.
[…] «Será uma catástrofe se Israel cortar a electricidade. A metade da população não terá acesso à água», declarou Maher Najjar [director geral adjunto do serviço municipal de gestão das águas costeiras].
Actualmente, 95% da água dos lençóis subterrâneos não se pode beber, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS detectou concentrações de nitratos, que se pensa serem cancerígenos, superior a 330 mg por litro de água, ultrapassando de longe os 50 mg/litro tolerados.
[…] «Israel furou mais de 1000 poços à volta da faixa de Gaza para seu uso próprio. Cortaram o escoamento da água antes de ela atingir a faixa de Gaza», declarou o sr. Najjar.
Enquanto que a quantidade de água fornecida pela Mekorot, a companhia nacional de água de Israel, cobre apenas 5% das necessidades, é a ameaça de Israel de cortar a electricidade e as infraestruturas que os habitantes de Gaza mais temem. «O cloro é vital para o nosso tratamento da água. Sem ele, não podemos consumir um único copo de água», declarou o sr. Najjar.
As águas sujas não tratadas
Já por falta de electricidade e de instalações adequadas para o tratamento da água, até 80 milhões de litros de águas usadas brutas ou parcialmente tratadas são jogadas diariamente desde a faixa de Gaza para o mar.
Em 2008, a Organização Mundial da Saúde constatava níveis perigosos de bactérias fecais ao longo de um terço da costa de Gaza. Em 2010, as Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) assinalaram que a diarreia aguda e a hepatite viral permaneciam as doenças mais graves entre os refugiados da faixa de Gaza.
«Precisamos de electricidade para continuar a bombear as águas sujas provenientes das habitações até às estações de depuração», declarou o sr. Najjar. «Os geradores servem de auxílio durante os cortes de electricidade, mas sem o fornecimento regular de electricidade, os dejectos acabarão por inundar as ruas».
Em Agosto de 2007, uma bacia de retenção de águas sujas na cidade de Beit Lahiya transbordou, afogando cinco habitantes de uma aldeia vizinha.
«Penso que os israelitas estão sérios quanto à sua ameaça», declarou Wishah, «porque eles não se importam com as leis e as convenções internacionais, como as Convenções de Genebra, que eles assinaram e que proíbem os castigos colectivos. Eles sentem que estão acima da lei e para além de qualquer acção judicial».
http://www.info-palestine.net/article.php3?id_article=11540

Mais uma vitória sobre a tentativa de ocultar a ocupação israelita



O Musée de l’Elysée suspendeu a organização do prémio do qual foi afastada Larissa Sansour. A empresa Lacoste considerava que o trabalho desta jovem palestiniana era demasiado pró-palestiniano.

«Lausanne, 21 de dezembro de 2011 – O Musée de l’Elysée decidiu suspender a organização do Prémio Lacoste Elysée 2011. Introduzido em 2010 para apoiar os jovens fotógrafos, este prémio tem um valor de 25.000 euros.
Para esta edição de 2011, 8 artistas foram seleccionados para concorrer. Foi-lhes pedido que produzissem 3 fotos sobre o tema da alegria de viver.
Cada um deles, recebendo uma bolsa de 4.000 euros, tinha carta branca para interpretar esse tema como o entendesse, de maneira directa ou indirecta, com autenticidade ou ironia, baseando-se ou não no seu trabalho anterior.
Um júri de peritos deveria reunir-se no final de Janeiro para escolher o vencedor desse prémio. O Musée de l’Elysée acaba de tomar a decisão de suspender tudo, devido ao desejo do parceiro privado de excluir Larissa Sansour, uma dos 8 candidatos seleccionados.
Reafirmamos o nosso apoio a Larissa Sansour pela qualidade artística do seu trabalho e o seu empenho.
O Musée de L’Elysée propos-lhe até expôr a sua "Nation Estate" nas suas instalações.
Há 25 anos que o Musée de l’Elysée defende com força artistas, o seu trabalho, a liberdade artística e a liberdade de expressão. Ao tomar esta decisão hoje, o Musée de l’Elysée é fiel ao seu compromisso com os seus valores fundamentais.»

Egipto-"Democracia" patrocionada pelos EUA

A luta do povo egipto em particular os jovens está na rua .
O video seguinte dá uma imagem esclarecedora da violência das forças militares egípcias patrocionadas em armamento pelo império amaricano.

A CIA em todo o planeta

A CIA estende os seus tentáculos a todo o planeta. É uma espécie de deus omnipresente. E omnipotente.
Não há país onde a sinistra associação de criminosos não esteja, de uma forma ou de outra: ou através dos seus agentes próprios; ou através de agentes locais devidamente remunerados - e que, em muitos, muitos casos ocupam altos, altíssimos cargos nos respectivos países... - ou infiltrada em organizações as mais diversas; ou organizando o assassinato de dirigentes políticos que defendem os interesses dos seus países; ou, quando os «interesses dos EUA» o exigem, organizando golpes contra governos legítimos e instaurando ditaduras.
Na última década a CIA encetou um nova modalidade de intervenção: a instalação de prisões secretas em vários países - prisões que enchem de indivíduos «suspeitos de terrorismo» e interrogam à sua maneira e segundo o princípio «ou confessam ser terroristas (mesmo que nada tenham a ver com isso), ou morrem».
Essas prisões funcionam o tempo necessário para os «suspeitos» se decidirem... e os que não morrem são enviados para Guantánamo.
Recentemente foi descoberta mais uma dessas prisões secretas. Desta vez, na Roménia.
A prisão funcionou entre 2003 e 2006, em Bucareste, a capital. E, para que não restem dúvidas sobre o envolvimento do governo romeno na criminosas operação, a referida prisão funcionava, nem mais menos do que no edifício onde funciona o Registo Nacional de Segredos do Estado da Roménia...

A prisão tinha «o nome de código de Luz Brilhante e dispunha de seis celas pré-fabricadas, assentes sobre molas, para provocar uma sensação de desequilíbrio e desorientação nos detidos».
Ali, os presos eram privados de sono e de alimentação e submetidos às mais diversas práticas de tortura, incluindo a simulação de afogamento.
São vários os países da Europa onde tem sido descoberta a existência de prisões da CIA.
E é bem possível que, mais dia menos dia, venhamos a saber que, algures em Portugal...
Por Fernando Samuel em
In Cravo de abril

Três Anos depois do massacre de Gaza

O CMA-J, conjuntamente com outras colectivos subscreve o comunicado sobre a passagem do 3.º aniverssário do massacre de Gaza pelo estado sionista de Israel.

Recordar o massacre de Gaza.
Por uma Palestina livre e independente!
Por uma paz justa e douradora no Médio Oriente!
A 27 de Dezembro de 2008, o Governo de Israel iniciou uma brutal intervenção militar contra a população palestiniana na Faixa de Gaza,planeada e preparada durante meses.

Durante três semanas, até 18 deJaneiro de 2009, os bombardeamentos e a acção das tropas israelitas provocariam mais de 1300 mortos – entre os quais, centenas de crianças e 5000 feridos palestinianos, assim como a destruição de inúmeras infra-estruturas na Faixa de Gaza.
As tropas israelitas bombardearam e destruíram escolas, hospitais, dezenas de milhar de habitações, instalações da ONU, infra-estruturas básicas, privando deliberada e sistematicamente a população de Gaza –cerca de 1,5 milhões de pessoas –, de energia, de água, de alimentação e de cuidados médicos.
A população palestiniana da Faixa de Gaza vivia, desde Junho de 2007, sob um criminoso bloqueio que, dificultando a entrada de alimentos, água e medica-mentos, combustíveis e outros bens de primeira necessidade, assim como o acesso de muitos palestinianos aos seus locais de trabalho, violava os seus mais elementares direitos e a condenava a inaceitáveis condições de vida.
No seu bárbaro ataque, as tropas israelitas utilizaram contra a população
palestiniana armas com grande poder de destruição e fósforo branco, o que é proibido por convenções internacionais.
A agressão à população palestiniana na Faixa de Gaza perpetrada por Israel representou uma intencional e sistemática violação dos mais elementares direitos humanos, um autêntico crime contra o povo palestiniano.
Relembrando o massacre perpetrado por Israel contra a população palestiniana na Faixa de Gaza, quando se assinalam três anos sob a sua passagem, as organizações signatárias expressam a sua solidariedade para com a justa causa e inalienáveis direitos do povo palestiniano e afirmam a sua exigência:
- De que este crime não fique impune;
- Do levantamento imediato do desumano bloqueio à populalçãopalestiniana da Faixa de Gaza;
- Do reconhecimento da Palestina como membro de pleno direito da ONU, nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como capital;
- Da interrupção da construção dos colonatos israelitas e do desmantelamento dos existentes;
- Do fim da ocupação israelita dos territórios ilegalmente ocupados da Palesti na;
- Do derrube do muro de separação;
- Da libertação das prisões israelitas dos milhares presos políticos
palestinianos;
- Do respeito do direito ao regresso dos refugiados.
- Do estabelecimento do Estado da Palestina, nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como capital;
Lisboa, 13 de Dezembro de 2011

Solidariedade com os independentistas galegos, alvos da violência policial



Comentário de um amigo a propósito da violência sobre galegos independentis- tas. Expressamos aqui a nossa solidariedade .
"De certeza que muitos de vocês não têm acompanhado os recentes acontecimentos na Galiza. Por mais previsível que seja a actuação do Estado espanhol, fico sempre espantado como podem suceder estas coisas. Fico sempre neste duplo-sentimento: já se sabe, é esperado, mas quando acontece fico surpeendido pela forma e dimensão de que se reveste a repressão e intimidação.
Vejam e leiam:"
http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=17&Itemid=47

18 de Dezembro-Dia Internacional dos Migrantes

COMUNICADO DE IMPRENSA
18 de Dezembro, dia internacional dos migrantes
IGUALDADE DE DIREITOS É MAIS DO QUE INCLUSÃO
É dizer não à Europa Fortaleza e da exploração .


No dia 18 de Dezembro de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a Convenção Internacional para a Protecção dos Direitos de todos os trabalhadores migrantes e as suas famílias e, em 2000, como forma de alertar a comunidade internacionacional pela defesa dos direitos dos migrantes em todo o mundo, foi instituído o dia 18 de Dezembro como Dia
Internacional dos Migrantes. No entanto, mais de duas décadas depois, praticamente nenhum dos principais países de acolhimento de migrantes, incluindo quase todos os países da UE, ratificou esta convenção.
Nesta situação de crise e de ataques aos direitos laborais e sociais, tem-se vindo a agravar as situações de exploração no trabalho, a situação social das pessoas migrantes tem-se vindo a agravar:
· Generalizam-se os entraves à regularização dos imigrantes indocumentados e à
renovação dos seus documentos, cada vez mais precários e a prazo;
· O incremento da precariedade e o aumento do horário de trabalho, só contribuem para aumentar o desemprego;
· A redução do salário mínimo e a perpetuação da desregulamentação das relações de trabalho nos principais sectores de actividade onde os/as migrantes estão inseridas/os, contribuirá para uma maior exploração e escravização de todo/as que trabalham e produzem a riqueza para o bem estar da sociedade;
Isto é bem sintomático de como os discursos pela inclusão têm estado vazios quanto às medidas que concretizem a defesa dos direitos humanos das pessoas migrantes. Esta situação é tanto mais grave, se considerarmos que vários relatórios internacionais têm alertado para o facto destas serem as primeiras vítimas da crise. O programa do Governo de Coligação PSD/CDS-PP é bem ilustrativo desse vazio: muito pouco diz em relação ao tema, esvaziando o princípio da igualdade numa vaga ideia de “solidária inclusão”. Ironicamente, o Governo demonstra-se igualmente displicente quanto ao direito da livre circulação das pessoas migrantes, que consagra o direito 13º da DUDH, “de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado”: em vez de se investir em medidas de criação de emprego que permitam realmente
inverter o aumento do desemprego, na regularização de todas/os os imigrantes, perseguem-se e reprimem-se os/as imigrantes, chantageiam-se as pessoas, incluindo os portugueses desempregados, dizendo que não lhes resta outra solução senão emigrar.
Lisboa, 18 de Dezembro de 2011
Associação de Cubanos Residentes em Portugal
Associação de Melhoramentos e Recreativa do Talude
Solidariedade Imigrante – Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes
SOS Racismo

Mumia após saída do corredor da morte

Mumia Abu-Jamal: "Pela primeira vez, em quase 30 anos, não estou fisicamente no corredor da morte . Estou num novo bloco, chamado bloco AC. As celas são algo idênticas às do corredor da morte, mas ninguém neste bloco está no corredor da morte, incluindo eu próprio. Leva algum tempo a nos acostumarmos, eu ainda estou a aclimatazar-me". Também perguntaram a Abu-Jamal qual a reacção dele ao ter a sua pena de morte convertida em prisão perpétua sem direito a liberdade condicional. Mumia Abu-Jamal: "Devo admitir que foi de alguma surpresa porque eu estava à espera de uma audiência, quero dizer, uma audiência de decisão da pena, embora muitos amigos e simpatizantes e mesmo advogados me dissessem que provavelmente ela não iria acontecer. Eu acreditava que iria haver. E continuava a sentir-me assim, até que ouvi a notícia. Eu vou falar com os meus advogados numa questão de dias e iremos discutir precisamente esse tipo de questões. Como não haverá uma audiência, há alguma decepção, porque pensávamos que poderíamos fazer algumas coisas acontecer nessa audiência e realmente dar uma boa luta, mas vamos ter que lutar de outras formas. Eu quero agradecer a todos os que realmente nos apoiaram durante tantos anos."
http://www.prisonradio.org/media/audio/mumia-democracy-now-12-12-2011

Liberdade para Mumia ! últimas notícias...

Dia 9 de Dezembro realizaram inúmeras iniciativas de apoio a Mumia Abu-Jamal, em muitos países houve acções de solidariedade, fazendo-se sentir que è necessário por fim à grande injustiça que se abate sobre Mumia há 30 anos .




Nota sobre uma visita a Mumia na nova prisão .
Johanna Fernandez visita Mumia Abu-Jamal na prisão Mahanoy
Em 15 de dezembro, a professora Johanna Fernandez visitou Mumia Abu-Jamal na nova prisão. Descreveu numa carta aberta que até agora ele continua recebendo suas visitas através de um janela de vidro, mas espera-se que isso mude com sua colocação proximamente na População Geral.
Ele foi transferido para a nova prisão em 14 de dezembro às 4 da madrugada num carro blindado, todavia apesar da aparência "desumanizante" da viatura, “desfrutou a ocasião para ver os cavalos, vacas e as belas paisagens durante a viagem de 7 horas”.
"Mumia narrou os últimos dias como um "turbilhão louco”. Na sexta-feira passada ele demorou seis horas para acondicionar livros, cartas e outras coisas, em preparação para o que ele achava que seria uma mudança para a População Geral na mesma prisão, SCI Greene. Mas o Departamento de Correções tinha outros planos... Nesse mesmo dia, 9 de dezembro, a sua chamada telefônica foi recebida no evento realizado no Centro Nacional da Constituição, na Filadélfia. Incentivados por Pam Africa, as 1.100 pessoas presentes no ato converteram os últimos 30 segundos da ligação telefônica em uma calorosa ovação. Essa mesma noite Mumia escreveu: "Minutos depois de desligar o telefone, eu senti uma descarga de energia pelas vibrações de amor que me veio através da linha telefônica. Uau! É uma sensação muito eletrizante!"
Johanna informou também que atualmente Mumia está no "buraco”, ou o isolamento quase total. Não tem contato físico com outros seres humanos e só pode ter na sua cela "uma caneta de borracha, 8 folhas de papel e 8 envelopes - 4 dos quais ele usou para escrever cartas para a sua família e amigos". Mumia só pode sair ao pátio uma hora diariamente e suas visitas estão restritas a uma por semana. A luz elétrica na sua cela está ligada o dia todo e só diminui um pouco à noite.
Mumia disse que sente falta de seu antigo vizinho no corredor da morte. Embora não pudesse vê-lo ou manter uma conversa, Sugarbear batia na parede de sua cela pelo menos 20 vezes por dia para cumprimentá-lo”.
Ao ser transferido para a sua nova cela na prisão Mahanoy, “Mumia observou que quase todos os prisioneiros no “buraco” são negros, que o fez pensar das sábias análise de Michelle Alexander do encarceramento em massa de homens negros em todo o país”.
Johanna Fernandez conta que "Mumia está consciente dos novos desafios deste novo período. E que se sente forte e otimista sobre as possibilidades da próxima fase da luta, tanto em sua vida diária pessoal como no movimento..."


SETH WILLIAMS, Philadelphia DA
Three South Penn Square
Corner of Juniper and South Penn Square
Philadelphia, PA 19107-3499
215-686-8000
http://www.phila.gov/districtattorney/contact.html

Atletas boicotam Israel

Sara Besbes, campeã de esgrima, considerada a melhor do continente africano, recusou concorrer contra a israelita Noam Mills, na final do campeonato mundial de esgrima, que decorre no sul da Itália.A campeã tunisina virou a espada para o chão e permaneceu um longo momento sem se mexer no pódio, afirmando assim a sua intenção de boicotar a atleta israelita, que não escondeu a sua perturbação perante este gesto corajoso.
Este incidente, foi o segundo a acontecer depois de um atleta iraniano ter assumido o boicote de igual forma. São exemplos a assumir , só assim o vasto movimento de solidariedade com o povo Palestino poderá agigantar-se face aos lóbis pró sionistas .

As prisões em Portugal vistas pelos presos

Divulgamos aqui nota da ACED a propósito de carta de um preso , um ângulo aterrador que nos deve fazer reflectir sobre a sociedade em que vivemos, lê .


"Assunto: mensagem de Natal recebida na ACED Natal é aprender a ouvir. Aprender a recusar fazer o mal. Aprender a canalizar a vontade de matar para actividades positivas. E tanto que há para aprender..."
""Boa tarde,Não sei se podeis dar-me alguma informação sobre este meu problema. Eu sou o que se chama aí em Portugal a escória da sociedade tenho 36 anos de idade e estou em Espanha à 12 anos e tenho sida e sou ex toxicodependente. No ano 1995 fui preso e acusado de tráfico de droga e condenado quando apenas tinha 19 anos de idade. Posso dizer que não era um indivíduo perigoso. Era um chavalo que tinha um grave problema com a droga, mas a nossa justiça portuguesa entendeu que sim. Bem, estive na pior cadeia que vi no E.P. Linhó. Desculpe a expressão mas uma autêntica merda. Isso era do pior que existe. Não lhe vou a contar nada que não saiba, vi muita corrupção aí dentro, muita mesmo. Logo falam de reinserção uma merda. Isso é um matadoiro de pessoas. Apanhei sida ai dentro. Desgracei a minha vida quando só tinha 19 anos de idade.No ano 1999 fui de precária e não voltei. Fugi para Espanha, deixei a droga e arranjei uma mulher tenho uma filha de 10 anos de idade. No dia que nasceu a minha filha fiquei a saber que tínhamos sida e que tinha contagiado também a mulher que estava comigo. Tenho vontade de matar a estes cabrões. Já não tenho nada a perder. Estou bastante doente e em cima fui declarado contumaz. Já para acabar com o resto não posso nem ser atendido dignamente num hospital porque não tenho documentos. Desculpe. Posso perguntar uma coisa: assim reinsere a justiça portuguesa os jovens com problemas de drogadição? Estive 4 anos preso nessa cadeia. Rebentaram comigo. Levei muita porrada pelas dívidas da droga que tinha. Ninguém faz nada, todos fecham os olhos porque ai sim há gente muito delinquente. Gente que cobra dinheiro sujo. Esses são os verdadeiros filhos da puta, não um chavalo com 19 anos de idade agarrado à droga. O senhor director, o chefe dos guardas, os educadores são na maioria uns corruptos. Eles sim tinham que estar presos e ser contagiados de sida como eu. Se eu pudesse os mataria a todos. Estou revoltado com o mundo. Acabaram com a minha vida. Um dia pagarão. O sistema está podre por culpa destes delinquentes. Sou a escória da sociedade. Todos os dias sou desprezado pela sociedade. Tenho medo que as pessoas saibam que estou doente, medo a discriminação, medo que saibam na escola da minha filha e que também ela seja alvo do mesmo.Muito obrigado.(…)""

Mural de homenagem aos Panteras Negras

Mural de homenagem aos Panteras Negras, executado em Campolide-Lisboa este ano aquando da visita de Lisboa de Emory Douglas, Robert King e Billy X
Jennings no âmbito da exposição "All Power to the People então e agora" reali-
zada na Galeria Zé dos Bois .







Breve resumo do dia a dia do Shara Ocidental

Situação nos Acampamentos de Refugiados e Territórios Ocupados do Sahara Ocidental Novembro/Dezembro 2011 :


21/22-10-2011
Sequestro de 3 cooperantes nos acampamentos de refugiados em Tindouf,Argélia(1 espanhola, 1 espanhol, 1 italiana) .
24-10-2011
Descoberto corpo de jovem saharaui assassinado perto de Smara .
29-10-2011
Filho de 15 anos de Aminetou Haidar, activista dos direitos humanos eportadora de vários prémios internacionais, foi ameaçado pelos autoridadesmarroquinas com tortura e violação no regresso a casa da escola .
30-10-2011
Agressão de eurodeputado Willy Meyer à chegada ao aeroporto de El Aaiún .
08-11-2011
Repressão violenta da manifestação pacifica de comemoração do 1ºaniversário do acampamento da dignidade de Gdaim Izik .
09-11-2011
Agressão brutal de menor em Smara durante manifestação pacífica. Durante todo o mês de Novembro as cidades Smara, El Aaúin e Dajla no Sahara ocidental ocupado têm estado cercadas por militares marroquinos que incitam os colonos marroquinos à pilhar, roubar, incendiar,invadir e destruir as casa, veículos, comércios e escolas saharauis, assistindo-se a uma escalada de violência impar.
05-12-2011
Prisão de Salé – 23 presos políticos saharauis estão greve de fome desde 31de Outubro.
O preso político Ahmed Daoudi foi transferido para um hospital de urgência para ser operado a uma perna e ao estômago.
Os restantes presos sofrem de inúmeras doenças não são resultado da greve de fome, mas das torturas que lhes têm sido infligidas.


09-12-2011
Repressão violenta de manifestação pacifica na Avenida Mazouar, com dezenas de feridos, entre os quais uma mulher grávida que teve que ser transportada para o hospital por civis saharauis visto a policia se ter recusado a chamar uma ambulância.









Saíu o "SOLIDARIEDADE"

Boletim do Colectivo de Solidariedade mumia Abu-Jamal, n. 0 , saíu no dia em passa 30 anos da prisão de Mumia. Lê , critica e colabora !









Eliminada a ameaça de pena de morte para Mumia Abu-Jamal! Exijamos a sua libertação!

Eliminada a ameaça de pena de morte para Mumia Abu-Jamal! Exijamos a sua libertação!
O Ministério Público de Filadélfia anunciou ontem, 7 de Dezembro, que desistia de continuar a tentar executar Mumia Abu-Jamal, depois de várias derrotas para a procuradoria, incluindo a recente confirmação por um Tribunal Federal dos EUA de que a atribuição de pena de morte a Mumia era inconstitucional.
A única alternativa legal que restava agora ao Ministério Público era convocar um novo júri para
decidir novamente a atribuição da pena, pois foi essa fase do julgamento original que foi anulada.
Mas esse processo implicaria uma exposição de todas as irregularidades e mentiras que ocorreram no julgamento que declarou Mumia culpado da morte de um polícia e o condenou à morte.
Trata-se de uma importante vitória para Mumia, mas não significa a sua libertação pois mantém-se o veredicto de culpa. A pena foi agora comutada em prisão perpétua devido às claras irregularidades na fase do julgamento que levou à atribuição dessa pena. Esta decisão que foi confirmada em Abril deste ano já tinha sido tomada pelo Tribunal Federal do 3º Circuito de Filadélfia em 2001. Apesar disto, o sistema legal e prisional norte-americano manteve até agora Mumia no Corredor da Morte, no que constituíram mais 10 anos de tortura numa cela do
tamanho de uma casa de banho, sem luz natural e sem contacto físico com outros seres humanos que não os algozes que o algemam e encarceram diariamente. Mumia foi preso faz amanhã 30 anos (9 de Dezembro de 1981), 29 dos quais passou em prisão solitária no Corredor da Morte da Pensilvânia. Mumia Abu-Janal está inocente do crime que lhe é atribuído e todas as novas provas que foram recolhidas nos últimos 30
anos confirmam isso.
Depois desta grande vitória, sem dúvida resultado do crescente apoio à causa de Mumia nos EUA e no mundo, é hora de começar uma a batalha pela libertação de Mumia. O bispo Desmond Tutu foi a primeira personalidade a emitir um comunicado após esta decisão e apelou à libertação imediata de Mumia. É hora de agir! Um importante activista revolucionário inocente está na prisão e é urgente libertá-lo. Junta-te a nós nesta grande batalha para finalmente libertarmos Mumia Abu-Jamal.
8 de Dezembro de 2011
Colectivo Mumia Abu-Jamal
http://cma-j.blogspot.com/
cmaj@mail.pt
--

Mumia viu retirada a ameaça da pena de morte

Há poucas horas o Ministério Público da Pensilvânia desistiu de pedir a execução de Mumia Abu-Jamal. Depois de mantê-lo em condições de tortura durante 30 anos, as autoridades americanas pretendem deixá-lo o resto de sua vida na prisão. De nenhuma maneira podemos permitir isto. O movimento conseguiu travar a sua execução. Agora o desafio é levá-lo para casa. Mumia livre já!
Mumia Abu-Jamal, ex-membro dosPanteras Negras, não será executado, anunciou nesta quarta-feira (7) a Procuradoria da Filadélfia, no estado da Pensilvânia, após 30 anos de batalhas jurídicas.
Recorde-se que Mumia foi condenado à pena de morte acusado de ter morto um policia branco , Daniel Faulkner em Dezembro de 1981 e, após a decisão da Procuradoria, cumprirá agora a pena de prisão perpétua, segundo as leis do estado da Pensilvânia.
Grupos de ativistas e de direitos humanos haviam pedido para que mudassem a pena de morte de Mumia e um tribunal federal de apelações dos EUA ordenou um reexame da condenação, sem mudar o veredicto de culpado pelo assassinato.
Abu-Jamal, de 58 anos, sempre negou ter cometido o crime. O caso tornou-se um caso emblemático no combate à pena capital .
Fonte: agências de notícias internacionais O desafio agora é levá-lo para casa

Hoje, ministério público de Filadélfia renunciou à aplicação da pena de morte a Mumia

Passagens do comunicado da Amnistia Internacional

... Ele deve ser obter um novo julgamento.
Em outubro, Supremo Tribunal dos Estados Unidos recusou-se a restabelecer a sentença de morte que havia sido derrubada por um tribunal inferior. Então, hoje, os promotores de Filadélfia anunciaram que não vão procurar uma nova sentença de morte no caso de Abu-Jamal, permitindo que a sua sentença seja automaticamente comutada para prisão perpétua sem condicional.
Mas, mais de dez anos, atrás, a Amnistia Internacional concluiu em seu relatório, "o caso de Mumia Abu-Jamal: A Life in the Balance" que o julgamento original de Mumia Abu-Jamal é totalmente não conseguiu cumprir os padrões internacionais de julgamento justo .
Entre outras coisas, o relatório da Amnistia destacou irregularidades graves cmo o facto de não admitir negros entre os jurados americanos durante o julgamento; representação defesa inadequada no julgamento e durante a fase de condenação; usar a acusação de declarações políticas Abu-Jamal para argumentar a favor de uma sentença de morte; hostilidade aberta do juiz de instrução ea aparência de parcialidade judicial durante a apelação, o estreito relacionamento político entre a Ordem Fraternal da Polícia e do (eleito) Pennsylvania judiciário; e agitação indecorosa de aplicação da lei para a execução de todo o processo de
Dadas estas falhas fundamentais, que teria sido inconcebível para colocar Mumia Abu-Jamal à morte. Assim, o promotor de Philadelphia fez a coisa certa lá. Mas Mumia Abu-Jamal também deve obter um novo julgamento.

Evento de Solidariedade com Jorge dos Santos (george wright)



O evento terá lugar na próxima 6ª feira, dia 9 de Dezembro, na Ler Devagar / Lx Factory em Lisboa, será de solidariedade com Jorge dos Santos(george wright) e è promovido pela Plataforma Guetto. A finalidade deste evento, além da divulgação da causa e da situação de Jorge dos Santos, é também a angariação de fundos para pagar as despesas legais. Na semana passada os EUA recorreram da decisão de NÃO extraditação do Jorge dos Santos, pelo que se prevê uma longa batalha para manter o Jorge Santos em liberdade. O evento inclui um debate a partir das 21h30 com Ana Benavente, António Pedro Dores (ACED) e um membro do Colectivo de Solidariedade Mumia Abu-Jamal.

Haverá também um concerto com participações várias, conforme cartaz anexo .

A próxima batalha por Mumia: É urgente a ajuda de todos

Apelo de Pam Africa e de amigos e familiares de Mumia que estão a promover um vasto conjunto de iniciativas a iniciar dia 9 de Dezembro na passagem do 30 º aniversário da prisão do Mumia. Unamo-nos e mobilizemo-nos pela libertação de Mumia, única saída justa para combater tamanha injustiça.


Caros amigos de Mumia,

Temos a certeza que ficaram aliviados a 11 de Outubro de 2011, tal como nós, quando o Supremo Tribunal dos EUA confirmou várias decisões de 2001 do tribunal de primeira instância de que Mumia nunca deveria ter sido condenado à morte. Essa decisão é uma homenagem ao incrível movimento internacional que durante todos estes anos tem lutado por justiça para Mumia.

Mas escrevemos-vos agora convidando-vos a todos para contribuirem nesta fase crítica para a próxima luta, a de finalmente libertarmos Mumia da prisão.

As instruções tendenciosas dadas ao júri, em violação da lei norte-americana e com o objectivo de forçar a imposição de uma pena de morte, estiveram na base das decisões tanto do tribunal de primeira instância como do Supremo Tribunal dos EUA.

Mumia passou os últimos 30 anos no corredor da morte, apesar do facto de ele nunca dever lá ter estado sequer um dia !

A Procuradoria Distrital de Filadélfia tem sido incansável na tentativa de impôr a pena de morte, tendo insistido para que Mumia tenha ficado no Corredor da Morte durante os últimos 10 anos, apesar das decisões dos tribunais de primeira instância em 2001 de que ele nem sequer devia ter sido condenado à morte, fazendo recurso atrás de recurso para eliminar essas decisões dos tribunais.

Parece que agora eles irão parar de se bater contra esse acórdão consistente dos tribunais, porque neste momento essa batalha necessitaria de uma nova audiência de sentença, o que pode expor o Ministério Público e a sua má conduta judicial neste caso. Isso poderia, eventualmente, abrir a porta a um novo julgamento sobre a questão da culpa e inocência, levando potencialmente à libertação de Mumia.

As forças que têm lutado pela execução de Mumia - "Mumia Fry" gritavam - com tanto ódio de 30 anos ainda não renunciaram ao tribunal, procurando sempre que Mumia permanecesse na prisão até ao resto da sua vida.

Escusado será dizer que, para nós, a presença de Mumia na prisão até ao resto da sua vida é totalmente inaceitável.

Mumia foi submetido a tortura, tal como definido pela lei internacional, durante estes últimos 30 anos, ao ser mantido em isolamento numa do tamanho de uma pequena casa de banho, sem janelas e ao não poder tocar na sua mãe, esposa, filhos ou netos, a não ser nos guardas o algemarem. O relator especial da ONU sobre a tortura, recentemente afirmou que a solitária além de 15 dias constitui tortura. Isso é uma prova de que a prisão de Mumia no corredor da morte era e è inconstitucional.

Perante esta situação, Mumia não deveria permanecer nem mais um dia na prisão. Libertar Mumia dificilmente pode ser considerado compensação para o que ele teve que suportar todos esses anos. Na maioria dos países, mesmo que ele fosse culpado do crime pelo qual foi condenado - e ele é inocente – ele agora já teria sido libertado, dado o seu excelente histórico de realizações e de serviço à comunidade enquanto esteve na prisão. A nossa campanha deve agora exigir que Mumia não permaneça mais tempo na prisão, tendo sido injustamente submetido a 30 anos no corredor da morte e ter sido vítima de tortura, tal como definido pelos padrões internacionais de direitos humanos.

O 9 de Dezembro de 2011 marca o início de uma campanha para que Mumia seja finalmente livre. Agora temos de travar uma batalha muito revigorada pela justiça para Mumia Abu-Jamal.
.
Na véspera do Dia Internacional dos Direitos Humanos, terá lugar um Grande Evento para marcar o 30 º ano da prisão de Mumia e da sua subseqüente e inconstitucional condenação ao Corredor da Morte há quase três décadas, no National Constitution Center de Filadélfia. Entre os oradores e artistas estão: Cornel West, Immortal Technique, Vijay Prashad, Ramona Africa, Kim Davis (irmã de Troy Davis), Michelle Alexander (por vídeo), Amina e Amiri Baraka, os procuradores Michael Coard e Lennox Hinds, o Impact Repertory Theatre e o African Dance and Drum Ensemble. http://www.freemumia.com/?p=627

Para fazer com que este evento de alto nível, com personalidades bem conhecidas e num local de muito prestígio, seja um sucesso e para lançar a campanha que é fundamental nas suas conseqüências - Precisamos da tua ajuda agora!
http://iacenter.org/prisoners/mumia/donatereleasemumia , Por favor, faz um donativo online. escreve e envia cheques dedutíveis para: FMAJC / IFCO, PO Box 16, College Station, New York, NY 10030.

Multipliquemos as acções de solidariedade com Mumia !

A. I. pede a governos de África para que prendam Bush


A Amnistia Internacional pediu à Zâmbia, Tanzânia e Etiópia para que prendam George W. Bush durante a visita que este ex presidente dos E.U.A. está a fazer a estes países .

Bush enquanto presidente dos Estados Unidos ordenou várias guerras, casos do Iraque e Afeganistão o que originou a morte de largas centenas de milhar de pessoas, milhões de refugiados e devastação destes países .

Foi no "reinado" de Bush que foram ativadas prisões cujo objetivo era retirar informação aos prisioneiros através de torturas mostruosas para fornecer aos seus exércitos de ocupação. Estas prisões foram erigidas em países aliados da potência americana .

Foi ainda na governação de Bush que foi aberta a prisão de Guantanamo, que ainda permanece ativa com algumas centenas de presos pese embora as promessas eleitorais do atual presidente americano .

EUA-Estado de Oregon suspende a pena de morte

O governador do estado de Oregon, John Kitzhaber, suspendeu a pena de morte neste estado norte-americano. O seu ato foi mais longe ao apelar a que outros governadores estatuais pusessem em prática o seu exemplo.
Recorde-se que que dos 50 estados que compoem os E.U.A., 34 ainda mantêm a pena de morte, 12 dos quais aplicaram-na em 2010.
A luta pela aboliçao da pena de morte continua, há que por termo a tanta injustiça .

Contra o muro do apartheid



No dia internacional dos direitos humanos,estamos na rua para denunciar os atropelos diários aos direitos do povo palestiniano
sábado 10 de Dezembro, a partir das 16 horasno Rossio / Largo de S. Domingos
todos contra o Muro do Apartheid pelo direito dos palestinianos à liberdade de movimentos,pelo direito a cultivar as suas terras, a frequentar as escolas,
ao acesso aos cuidados de saúde e ao emprego


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