CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

Mumia encarcerado há 34 anos , alvo de novo atentado contra a sua vida



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Las Lasactividades por la salud y libertad para Mumia Abu-Jamal a sus 34 años de encarcelamiento se han dado en el contexto de un nuevo atentado contra su vida, esta vez por la vía médica. El Departamento de Correcciones del estado de Pensilvania y la empresa privada que presta servicios de salud a los presos, Correct Care Solutions, saben que Mumia tienen la Hepatitis C y saben que puede ser fatal, pero se niegan a darle un tratamiento de las nuevas drogas anti-virales que le podrían salvar la vida. Dicen que no está suficiente enfermo, que sólo están obligados a darle tratamiento en las últimas etapas de la enfermedad –cuando ya sería tarde. Es decir, le están dando una nueva sentencia de muerte.
Ante este negativo, Mumia insiste que tiene el derecho al tratamiento y que también hay otros 10,000 presos en el estado de Pensilvania con la misma enfermedad que tienen este derecho. Mientras tanto, está dando la batalla para recuperarse. Ahora no siente que está para morir y agradece al movimiento por mantenerlo vivo con sus llamadas, correos, acciones y oraciones.
Falsamente acusado de matar a un policía, Mumia es preso por luchar. El ex Pantera Negra y simpatizante de MOVE tiene mucho que compartir y, alentado por el creciente movimiento contra la violencia policiaca en Estados Unidos, se esfuerza a relacionarse a ello a través de sus escritos.
El sábado 5 de diciembre exigimos libertad, vida y salud para Mumia afuera de la embajada de estados unidos en la Ciudad de México, como se ve en este video de la compañera Carolina Bt. Contamos con la participación de los tambores y poetas de Son de la Montaña, el canto de Eva Palma, el rap de Raíces y Batallones Femeninos, performanz y danza africana, representada en un segundo video de la compañera Carolina Bt.
En el acto también dimos lectura a algunos escritos sobre los recientes libros de Mumia. Su octavo libro, La escritura en la pared (Writing on the Wall), contiene uno de varios ensayos que él ha escrito sobre un pueblo relativamente desconocido en el estado de Missouri que se volvería “una consigna de resistencia” después de que la gente se levantó contra el asesinato del joven negro, Mike Brown, por el policía blanco Darren Wilson el 9 de agosto de 2014. En Ferguson, dice Mumia,
“…a la juventud —excluida de la economía estadounidense por la educación inferior y deficiente; agredida por la supuesta guerra anti-droga y el encarcelamiento masivo; detenida y revisada por caminar siendo negra–– le ofrecieron asientos en primera fila al estado de seguridad nacional….Ferguson es un despertar. Un llamado a la juventud para construir movimientos sociales radicales y, sí, revolucionarios, para lograr cambios.”
Y por si acaso algún(a) activista se desespera y piensa que las cosas siempre van a seguir igual y que no vale la pena luchar, en su noveno libro que está por salir, Murder Inc., Mumia nos recuerda que “hay una distintiva característica compartida por todos los imperios en el curso de la historia. Todos y cada uno de ellos desaparecen. ¿Y qué es lo que queda? Ruinas desmoronadas y monumentos manchados que retratan a gobernantes convertidos en polvo…”
En estos días decenas de artistas han rifado con la pinta de murales en el Chanti Ollin y el Auditorio Che Guevara y con las imágenes de la campaña gráfica  que presentamos en el acto afuera de la malvada embajada y en varios otros eventos, incluyendo proyecciones y/o charlas en la Cafetería Rizoma (espacio Radio Zapote), la Casa de los Amigos y el Café la Magdalena, ésta última organizada por la Red contra la Represión. Agradecemos la transmisión de la Ke Huelga Radio y el programa especial de Noticiasdeabajo-ML y Tejemedios sobre presas y presos injustamente encarcelados en México y el mundo, también la entrevista por Radio Desobediencia.
En Filadelfia, Nueva York y otras ciudades se han realizado varios actos en apoyo a Mumia y otros presos y presas políticas este mes, incluyendo en Paris, Berlin, Bilbao, Barcelona, Santiago de Chile, Bogotá, San José y Las Heras.
Hay una importante movilización el 18 de diciembre cuando Mumia tiene una audiencia sobre la negación del Departamento de Correcciones de Pensilvania a darle tratamiento por la Hepatitis C. Mumia dará testimonio en la audiencia por televisión en vivo y los comités solidarios en Filadelfia y Nueva York viajarán a Scranton, Pensilvania para llenar el salón del tribunal.
AGREGA TU FIRMA A ESTA NUEVA PETICIÓN
EXIGE TRATAMIENTO MÉDICO PARA MUMIA:
Dr. Paul Noel, Director Médico, Pennsylvania Department of Corrections
001 (717) 728-5309 Email | ra-contactdoc@pa.gov
 Dr. Carl Keldie, Director Médico, Correct Care Solutions
001 (800) 592-2974
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BOM ANO 2016 !

Foto de Colectivo MUMIA Abu-Jamal.


Apesar do peso negativo dos dias que vivemos, ainda nos é permitido ter ambições de ter um mundo mais justo, é esse mais um desafio para o ano que se aproxima...
Saúde e Liberdade para Mumia Abu-Jamal !
 

O Êxodo Sírio

 
 
O ÊXODO SÍRIO .
A terminar o ano de 2015, mais negativo do que positivo para os povos do planeta Terra que viram serem semeadas mais guerras e atentados de vária ordem social e climáticos atentatórios do futuro dos mais desprotegidos .
Entre as guerras provocadas pelos interesses imperiais, na Síria, não passou despercebida pela onda de refugiados que se aprontou para assaltar a Europa fortaleza sendo recebidos com hipocrisia e manifestações xenófobas e racistas, Europa essa ...
com grande fatia de responsabilidades na situação de barbárie que se vive no médio oriente .
Ao contrário do que se possa supor os refugiados sírios estão acantonados nos países vizinhos: na Turquia 1,8 milhão, no Libano 1,2 milhão (sinificando 25% da população deste pequeno país), na Jordânia 628,427 milhares e no Egipto 133,000 milhares. Ou seja 4 milhões dos 24 milhões de sírios são refugiados, sem enumerar os existentes no interior deste país que fugiram das suas casas para áreas mais seguras .

Activistas pró-palestinianos interrompem concerto do "Jerusalem Quartet" na Gulbenkian




Activistas dos direitos humanos interromperam esta noite o concerto de música clássica do "Jerusalem Quartet" na Fundação Gulbenkian em protesto contra a associação do grupo israelita com o exército de Israel.
O concerto decorria quando da plateia se levantou um grupo de pessoas gritando palavras de ordem contra os crimes de guerra israelita. Quando eram levadas para fora da sala pelos seguranças, ainda lançaram para o ar panfletos explicando a razão do seu acto. Passados uns minutos, a cena repetiu-se com um segundo grupo que conseguiu fazer parar os músicos quando gritava “boicote Israel, Palestina vencerá”.
O forte dispositivo policial, completamente inabitual, dentro e fora do edifício, mostra como uma casa de cultura se pode transformar numa fortificação quando lá actuam israelitas. Israel não pode exportar cultura sem exportar juntamente os seus muros e o seu sistema de repressão.
Os protestos tiveram lugar depois da Fundação Gulbenkian ter ignorado as cartas enviadas pelo Comité de Solidariedade com a Palestina e dezenas de outros cidadãos interessados pedindo que o concerto fosse cancelado devido à associação oficial do "Jerusalem Quartet" com o exército israelita, auto-intitulando-se "os melhores embaixadores do estado de Israel".
"Numa altura em que Israel tem aumentado a repressão violenta contra o povo palestiniano, deixando mais de 100 mortos desde o início de Outubro, é de mau gosto que a Fundação Gulbenkian convide representantes oficiais de um Estado de apartheid," disse um activista do Comité de Solidariedade com a Palestina, "a Fundação não respondeu sequer aos nossos apelos, o que levou a esta acção mais expressiva"
O "Jerusalem Quartet" é alvo de protestos nas cidades onde toca, como em Londres e Nova Iorque, no âmbito da campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, sendo esta a segunda vez que protestos tiveram lugar na Fundação Gulbenkian em Lisboa. Em 2013, a Fundação ignorou apelos semelhantes e manteve o convite ao grupo.
O Comité de Solidariedade com a Palestina declarou que não se opõe à expressão cultural, mas que o "Jerusalem Quartet" politiza a sua arte para ser apologista de um Estado agressor. As mais recentes tournées do grupo na Europa foram financiadas pelo Estado de Israel no âmbito de um programa de propaganda intitulado "Brand Israel" com o objectivo de pintar uma imagem "mais bonita" de Israel e distrair a atenção do mundo da ocupação brutal.
No mês passado arménios da diáspora a viver nos EUA e na Palestina escreveram uma carta à Fundação Gulbenkian apelando para que cancelassem o concerto do Jerusalem Quartet que dá legitimidade às políticas violentas de Israel, invocando o mandato da Fundação a favor da comunidade arménia e a ligação de Calouste Gulbenkian aos arménios da Palestina. A Fundação ignorou os apelos dos próprios arménios, e na resposta que só veio na véspera do concerto, não abordou sequer os argumentos bem fundamentados apresentados na carta.

Aqui, o texto da carta do CSP à Fundação Gulbenkian:

Escrita de Parede por Angela Davis, Johanna Fernandez e Walter Turner

Mumia Abu-Jamal é um dos intelectuais públicos mais importantes do nosso tempo ... Ele nos oferece novas maneiras de pensar sobre direito, da democracia e do poder. Ele nos permite refletir sobre o fato de que as possibilidades de transformação, muitas vezes surgem onde menos se espera. "
-Angela Davis
Amor revolucionário, revolucionário e análise de memória revolucionária está no trabalho em todas as páginas escrito por Mumia Abu-Jamal ... Seus escritos são uma chamada... wake-up. Ele é uma voz de nossa tradição profética, falando para nós aqui, agora, vividamente, com urgência. Homem negro, old-school homem jazz, lutador da liberdade, revolucionário-sua presença, sua voz, suas palavras são a escrita na parede. "
- Cornel West
"Quando você ouvir Mumia Abu-Jamal você ouve os ecos de David Walker, Frederick Douglass, WEB Du Bois, Paul Robeson, e as irmãs e irmãos que mantiveram a fé com a luta, que manteve a fé com a resistência."
- Manning Marable
Escrita na parede apresenta uma seleção de mais de 100 ensaios inéditos, abrangendo todo o período de prisão de Mumia Abu-Jamal, que cristalizar suas perspectivas essenciais na comunidade, política, protesto, história, mudança social e organização de movimentos em os EUA e internacionalmente. A partir de discussões de Rosa Parks e Martin Trayvon, a Martin Luther King Edward e Snowden, Abu-Jamal articula uma visão lúcida, bem-humorado e muitas vezes presciente para o passado, presente e futuro da política e da sociedade americanas.
Este livro e este evento não poderia ser mais oportuna, relevante e pensamentos de provocação.Presenting Mumia e discuti-las será Angela Davis, Johann Fernández, e Walter Turner.
Angela Davis é um americana ativista político, erudita e autora. Ela emergiu como um proeminente ativista progressista e uma líder no Partido Comunista EUA. Ela trabalhou com o Partido dos Panteras Negras, e foi fortemente envolvida no Movimento dos Direitos Civis dos Estados Unidos, particularmente direitos dos prisioneiros. Ela fundou resistancia Crítica.
Johanna Fernández, o editor da escrita na parede, é um ex-Fulbright Scholar para Jordan.Currently professora assistente de História na Universidade da Cidade de Nova York, ela é o escritora e produtora do filme Justice on Trial: The Case for Mumia Abu- Jamal.
Professor Walter Turner, Faculdade de Ciências Sociais Professor Marin, também é anfitrião e produtor do programa semanal Pacifica Radio Africa Today, exibido segunda-feira noites em KPFA Rádio 94.1FM.

O caso bárbaro de Mohamed Suleiman

 
Por José Goulão em Mundo Cão, Partilhamos

Poucos conhecerão as notícias abjectas sobre Mohamed Suleiman nestas horas em que tanto se fala de terrorismo, barbárie e selvajaria como contraponto à nossa superioridade civilizacional plena de virtudes e bênçãos divinas, provenham elas de entidades supremas ou dos não menos supremos mercados.

Não, Mohamed Suleiman não é nenhum dos bandidos armados que praticaram as chacinas de Paris ou Madrid ou Nova Iorque, ou decapitaram um qualquer “cidadão ocidental”; estes são os verdadeiros terroristas, assim definidos pelos lugares onde actuam e as vítimas que provocam, mas de que ninguém ouviria falar entre nós caso se ficassem pelos massacres simultâneos de centenas de sírios e iraquianos, previamente forçados a cavaram as valas comuns para nelas partirem em busca da eternidade, porque isso era assunto lá entre eles, entre bárbaros, que não encaixa nos padrões exigentes e ilustrados de direitos humanos.

Mohamed Suleiman tem 15 anos, é um adolescente palestiniano de Hares, perto de Nablus, na Cisjordânia, detido numa masmorra israelita desde os 13 anos por “atirar pedras”, pecado gravíssimo porque cometido numa estrada reservada a colonos – a designação verdadeira, ocupantes, é politicamente incorrecta – exemplo das obras públicas israelitas que institucionalizam um civilizado regime de apartheid um quarto de século depois de o apartheid original ter sido extinto.

As autoridades israelitas foram buscar Mohamed Suleiman a casa há dois anos, não havendo qualquer flagrante a invocar, e mantiveram-no na cadeia até completar 15 anos. Torturaram-no, juntamente com mais quatro jovens, até confessarem o crime de “atirar pedras” e agora, que já tem idade para ser “julgado”, um tribunal militar israelita condenou-o a 15 anos de prisão por “25 tentativas de assassínio”, judiciosa versão da acusação original baseada no arremesso de calhaus; mas se a família não conseguir pagar uma multa de sete mil euros até 26 de Janeiro a pena transforma-se automaticamente em prisão perpétua. Como os parentes do garoto não têm esse dinheiro – vivem sob ocupação numa terra submetida à violência sádica e fundamentalista dos colonos, espoliados de todos os meios de sobrevivência pelo Estado de Israel – Mohamed Suleiman corre o sério risco de passar o resto dos seus dias que vão para lá dos 15 anos, idade dos sonhos para os adolescentes livres, numa masmorra às ordens dos civilizados esbirros ocupantes.

Esta é a história de Mohamed Suleiman. Ela não corre nos nossos tão informados telejornais, nos nossos periódicos ditos de referência, nas nossas rádios inundadas de cachas, apesar de tais meios não descansarem um segundo na denúncia do terrorismo, do terrorismo mau, pois claro, mas onde deveria caber, por simples misericórdia, um cantinho para Mohamed Suleiman, ao que parece insuspeito de ser do Estado Islâmico ou da Al-Qaida, cujos mercenários às vezes podem ser terroristas, outras nem tanto, depende.

Tão pouco a ONU, a UNICEF, a omnipresente e justiceira NATO, a democratíssima e vigilante União Europeia, tantos observatórios e organizações não-governamentais parecem conhecer a barbárie terrorista de que é vítima Mohamed Suleiman e os seus companheiros. Já me esquecia das boas razões para tal alheamento: Israel, tal como esse farol da democracia que é a Arábia Saudita e também a fraternal Turquia, agora às portas da União Europeia desde que sirva de tampão à entrada de refugiados na Europa, enquanto nutre bandos terroristas, são exemplos brilhantes de civilização e de respeito pelos direitos humanos. Os amigos e aliados jamais praticam terrorismo, tratam da nossa “segurança”.

O caso de que são vítimas Mohamed Suleiman e os cinco de Hares é um exemplo de terrorismo puro e duro, sem adjectivação porque o terrorismo é um fenómeno único, não existem terroristas bons ou maus, civilizados ou bárbaros. Mas esta é uma tese vinda dos bas-fonds da teoria da conspiração, não conta para a vida nos nossos dias.

Ainda sobram no mundo, porém, algumas organizações solidárias que, enquanto denunciam esta aberração selvática, procuram, para já, ajudar a reunir os sete mil euros necessários (http://www.europalestine.com/spip.php?article11302) para tentar travar, no mínimo, a perpetuidade da prisão.

Quanto ao resto, a história de Mohamed Suleiman e tantas outras histórias que preenchem o quotidiano trágico de Jerusalém Leste, Cisjordânia e Gaza, as histórias de degredos, demolição de casas, assassínios selectivos, escolas e hospitais arrasados, asfixia económica, privação de água e energia, checkpoints e rusgas arbitrárias, muros e outras formas de segregação física e psicológica, mais não é do que exposição da hipocrisia terrorista pela qual se guia a chamada “comunidade internacional”.

Agora que a bandeira da Palestina, Estado fantasma, ondula junto ao palácio de vidro da ONU as boas consciências dos nossos civilizados e democráticos dirigentes sentem-se apaziguadas. Casos escabrosos de terrorismo como o de Mohamed Suleiman poderia, é certo, mascarar essa “paz” tão laboriosamente aparentada, mas que não haja problema: varre-se para o fundo dos tapetes da diplomacia e do desconhecimento, com a prestimosa colaboração do amestrado aparelho de propaganda.

Bárbaro Assassinato

 
Bárbaro assassinato
07.12.15 07:12:15
Mumia

 -Se alguém leva o nome Laquan, podemos assumir que ele é um homem negro.  Laquan era alguém de estatura média, talvez 1,60 metros, e cerca de 60 quilos.  No centro de Chicago Laquan prances ao longo de um beco com indiferença típica de um adolescente.  Parece mais que ele iria saltar e não executar.  Na mão direita ele segura uma faca de bolso com uma lâmina curta.  Quando você vê-lo assim, você pode quase sentir o chute, a testosterona juvenil em seus gatilhos da corrente sanguínea.  Uma fonte de energia, o que lhe dá a tranqüilidade de saber que ele é invencível, que ele derrubar paredes e pode mover montanhas.
Então, sem aviso, um tiro ouvido, e Laquan repente gira em torno de seu próprio eixo e cai no chão. Uma dor sem precedentes permeia seu corpo, paralisando-o, e ele se contorce em conjunto como um feto no útero. O asfalto frio se arrasta para dentro dele.  Em seguida, tomar o ritmo dos batimentos cardíacos mais projéteis mortais de uma arma da polícia o corpo dolorido, e o de 17 anos Laquan McDonald não é mais.
Ele é um dos últimos crânio preto que foi arremessado de um Klansman branco no uniforme para o reino do esquecimento. Seu até que o nome recentemente desconhecido agora alargado o número de pessoas assassinadas: Tamir Arroz, Mike Brown, Donald »Dontay" Ivy, Eric Garner, Oscar Grant, Freddie Gray e muitos outros, todos eles vítimas de uma das Lamentações mais antiga do continente americano eram - o "medo do branco contra o negro."
Por causa de uma lâmina de cerca de sete centímetros de comprimento de uma faca de bolso - que, aliás, todos estão autorizados a ter com eles legalmente - são caçados no corpo de um adolescente de 16 projéteis mortais!  E então você pode ouvir um ano inteiro mais nada sobre o incidente até que um jornalista freelance consegue liderar com base na ação judicial "Freedom of Information Act" contra a cidade de Chicago e vencer, de modo que o vídeo da polícia da morte bárbara o jovem é obrigada a publicar.  A câmera em um dos carros de patrulha acabou de realizar, como o menino turbulento salta para a sua morte. 
Em seguida, o atirador branco Jason Van Dyke foi realmente preso e acusado, mas ninguém deve se surpreender se ele for absolvido no final. Cada cidade que consegue ser um assassino como um ano ele desaparecer da cena, ele acabará por criar, para dobrar uma absolvição.
 

CASA VAZIAS – PESSOAS NA RUA – NÃO ACEITAMOS!

CASA VAZIAS – PESSOAS NA RUA – NÃO ACEITAMOS!
No sábado à tarde, cerca de 60 pessoas participaram na manifestação nas ruas do centro da Amadora. Elas manifestaram o seu repúdio pela política do despejo contra os habitantes africanos do Bairro de Sta. Filomena que a Câmara Municipal de Amadora continua a seguir - sem o mínimo de escrúpulo face ao destino das famílias.
 
Os políticos do município seguem assim submissamente os interesses imobiliários do BCP Millenium na Amdora, banco esse que também se tornou centro das palavras de ordem quando os manifestantes gritaram: “Câmara deita abaixo – Millenium ganha o tacho”.
 
Também em frente ao prédio da Câmara Municipal houve uma pequena concentração que denunciou essa colaboração e apontou como o seu responsável político de longa data, o Senhor Raposo, atualmente deputado do PS na Assembleia da República, e a Presidente da Câmara Municipal de Amadora. Os manifestantes foram claros: “Casas sim – despejos não! Raposo na prisão!”
A manifestação percorreu ainda alguns símbolos de repressão contra as pessoas que tinham ousado entrar na luta contra a aliança entre a especulação imobiliária e a repressão policial.
 
Ao longo da manifestação foram distribuídos vários comunicados aos transeuntes, muitos dos quais mostraram a sua simpatia quando se conseguiu estabelecer uma ponte entre os seus problemas de reformado, desempregado, precário e o problema de sobrevivência das famílias africanas vítimas da agressão do PS na Câmara Municipal de Amadora. Talvez seja essa ideia de união concreta de quem vive na miséria um caminho importante a seguir.

Marcha pela Dignidade, Todo o apoio aos habitantes do Bairro de S.ta Filomena - Amadora


 "No passado dia 24 de Novembro, a câmara da Amadora voltou... voltou a deixar famílias na rua sem qualquer alternativa. Na assembleia da Câmara Municipal da Amadora, alguns moradores falaram mais alto, e apresentaram os seus casos e a sua posição, estes foram os primeiros a serem reprimidos e a ficarem sem casa.

Marcamos esta marcha, contra a violência perpretada na Amadora, pelo próprio poder político, a sua assembleia, a sua presidente, o seu partido, a sua polícia, as sua...
s empresas, os seus empreiteiros, os seus bancos. Atados numa teia de corrupção entre fundos europeus, empreiteiros bem conhecidos, presidentes de assembleia que já foram acusados de vários crimes de corrupção, e bancos que deviam estar falidos, e aproveitam para sugarem um pouco que podem dos mais pobres, dos mais desesperados.

Juntamo-nos para repudiar este nojo. Os meios de comunicação estão do lado deles, a polícia vem com os bastões, e na assembleia ameaçam-nos. A perseguição na Amadora é política, é uma preseguição a toda a gente que luta pela dignidade de uma casa, pela dignidade de gritar pela sua própria dignidade."

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