CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

Protesto: Almada, não dances com o apartheid israelita!






Protesto HOJE, a partir das 21 horas, Escola Dom António Costa. Almada: não dances com o apartheid israelita! Contamos com o vosso apoio hoje à noite para denunciar a parceria do Festival de Almada com a propaganda do estado racista e apartheid the Israel.




Franz Fanon, jornalista revolucionário

Franz Fanon: jornalista revolucionário
Por Múmia Abu-Jamal.

As pessoas que estudaram a revolução negra global do século vinte tiveram de ler a obra-prima de Franz Fanon: "os condenados da terra". era conhecido como o guia da revolução negra, de Accra no Gana a Oakland na Califórnia , EUA.
Esta obra, tanto um estudo psicológico como um diagnóstico da natureza do colonialismo francês na Argélia, deu aos militantes um tremendo conhecimento da natureza do imperialismo e de como a resistência explodiu contra ele.
Uma líder anterior dos panteras negras, Kathleen Nesl Cleaver, escreveu que a influência de Fanon sobre os revolucionários negros nos Estados Unidos foi profunda.
Mas antes de ele publicar " os condenados da terra ", escreveu uma extraordinária série de artigos de forma anónima para a revista revolucionária argelina " El Moudjahid ", de setembro de 1957 a Janeiro de 1960.
Os ataques de "o" contra as autoridades políticas, coloniais e militares franceses são excepcionalmente agudos e concentrados, reflectindo a visão única, tanto psicológica como ideológica, de Fanon sobre as lutas argelinas e africanas contra o imperialismo.
"Moudjahid" é um termo árabe que significa um que libra jihad, ou luta, e aqui um vê a em uma poderosa guerra de palavras contra a ocupação externa da Argélia.
Mas Fanon era muito mais do que um guerreiro de palavras. Na sua obra de 1964, "para a revolução africana", encontramos Fanon o crítico, o analista político, o africanista, o internacionalista, o marxista, e o anti-Imperialista.
Nos seus artigos publicados em "o moudjahid", Fanon anonimamente dá voz à frente de Libertação Nacional (fln) Argelina e se os esforços da França para o incriminar de violações, assassinatos e massacres. Condena também os colaboradores árabes e africanos e examina a forma como as forças armadas francesas utilizaram a tortura para intimidar a resistência argelina.
Fanon escreve: " a tortura na Argélia não é um acidente, nem um erro ou falha. Não se pode compreender o colonialismo sem ver a probabilidade de tortura, violações e massacres ".
Fanon era um jornalista revolucionário, ou melhor, um revolucionário que trabalhava como jornalista. O seu coração estava com todos os movimentos de libertação nacional, anti-Imperialistas e revolucionários.
O seu coração estava com os seus amigos rebeldes, como Nkrumah do Gana e Lumumba, do Congo.
O seu coração estava com quem ele chamou "os condenados da terra" - com os despojados do mundo.
Desde a nação encarcerada sou Mumia Abu-Jamal.

Vhils foi gravar os rostos de moradores nas ruínas do 6 de Maio


Graffiter mundialmente conhecido foi homenagear moradores de um bairro que está em processo de despejo. Pintou-os nas ruínas para lembrar que, “quando se destrói as paredes sem dar alternativa, é a vida da pessoa que se destrói também”.
Por Joana Gorjão Henriques "Público"

Vhils pôs o músico Katuta Branca e a cabo-verdiana Ondina Tavares a viverem como vizinhos outra vez. Os dois moraram em frente um ao outro durante anos, no bairro 6 de Maio (Amadora). Mas, seis meses depois de a polícia ter batido à porta desta mulher, mandando-a sair para lhe poder demolir a casa, o edifício hoje resume-se apenas a escombros – e a sua vida continua num impasse.
Ondina mudou-se para o interior do bairro, para o antigo apartamento dos pais, que ficou em nome do irmão, o proprietário oficial, encontrando assim uma solução provisória. Hoje já não dá logo de caras com Katuta Branca, um dos rostos icónicos deste bairro na periferia de Lisboa, conhecido pela música que ficou registada em enciclopédia. Porém, nesta sexta-feira de manhã, quando acordou, viu o seu rosto e o de Katuta Branca lado a lado nas paredes de duas casas demolidas, pintados pelo artista que ficou mundialmente conhecido pelos seus graffiti.
Não foi uma surpresa total, porque na noite anterior Alexandre Farto (o nome de Vhils) conversou com Ondina. Só não tinha era decidido que Katuta Branca iria ficar ao seu lado.Pelas 23h de quinta-feira, de roupão, Ondina abre a porta e leva-nos para uma sala que tem menos coisas do que da última vez que a visitámos, em Novembro. Já não há sacos pretos cheios de roupa e objectos a ocupar quase toda a pequena sala.
A filha e os netos não estão ali: arranjaram dois quartos, por 300 euros, numa casa na Reboleira.Sentada num das cadeiras, Ondina, reformada por invalidez, ouve atentamente o que Vhils lhe explica. Ele abre o computador e mostra-lhe o seu rosto em grande formato, projectado numa das paredes.
Está a preto-e-branco e é uma montagem a partir de uma fotografia tirada pela fotógrafa Ana Brígida, numa reportagem para o PÚBLICO.
– Não vai ficar nesta parede, mas é só para lhe mostrar, diz Vhils.
– Isso é o meu retrato?
– É.– Ave Maria!! – exclama Ondina – a gente do bairro vai fugir!
Vhils diz-lhe que ela está bonita. Com ar pensativo, ela ri-se, acha que não. 
– Se não estiver confortável, não tem problema. A ideia é fazer uma homenagem à força que as pessoas daqui tiveram. E é uma homenagem a si 
–, diz o jovem que em 2015 dedicou a sua condecoração de Cavaleiro da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a todas as periferias do Portugal e aos que “não tiveram as mesmas oportunidades”.
Ondina vive há 18 anos no bairro 6 de Maio, um dos que a Câmara Municipal da Amadora (CMA) está a demolir, seguindo o Programa Especial de Realojamento (PER) para erradicar as barracas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. O objectivo do PER, feito em 1993, é dar apoio financeiro às famílias para construção ou aquisição de habitações mas está a seguir um recenseamento com mais de 23 anos.As demolições são frequentes no 6 de Maio há anos, e mais sistemáticas desde 2015. Muitos que não estão no PER se queixaram de terem sido despejados sem que lhes fosse dada alternativa a longo prazo, pois a ajuda apresentada era um mês de renda ou um abrigo da Segurança Social no qual poderiam ficar temporariamente.
"Como se fosse uma estátua"
Anda-se no bairro e o cenário é apocalíptico. As ruelas estreitas e escuras têm lixo em cada passo. O entulho é o mais comum, por isso as casas, que de si já têm poucas janelas, convivem lado a lado com estilhaços. Vhils entra acompanhado pela sua equipa, o contacto são dois jovens que vivem no 6 de Maio desde que nasceram, o rapper Vado Más Ki Ás, 21 anos, e João Lopes, 33.
Em fila, e andando rapidamente, o grupo está primeiro a fazer uma prospecção às zonas onde Vhils poderá intervir com graffiti, escolher paredes de casas em ruínas e não incomodar os moradores. Precisam de uma puxada de electricidade para o computador e projector que permitirá desenhar os rostos na parede. A chuva não pára. O grupo, só de homens, reúne-se num terraço, entra e sai gente das casas. É preciso tomar decisões: quem colocar nas paredes, pedir autorização às pessoas, escolher as imagens. Na casa do lado discute-se, alto, filosofia grega. Ouve-se falar de Sócrates e de Platão.
“Quando se é jovem tem que se voar”, está escrito, a letras pintadas de forma perfeita numa das paredes. Também ao lado se vê o nome de Musso (Diogo Seidi) bem carregado, o jovem de 15 anos que morreu em 2013, depois de uma detenção pela polícia. É uma das hipóteses de rosto a homenagear.
Vado Más Ki Ás também está na calha. A ideia de acordar e se ver na parede deixa-o feliz. É “como um sonho”, ter a sua cara na parede, é como “se fosse uma estátua, um símbolo do bairro”. A intervenção de Vhils representa "uma nova experiência para o bairro, uma boa contribuição”, diz, habituado a ver o 6 de Maio nas notícias por causa das rusgas da polícia.
O rapper vive agora no Cacém, depois de a CMA lhe ter atribuído financiamento para comprar uma casa, ao abrigo do PER. “Se fosse uma casa dada pela câmara não tinha tantas regalias, comprei a casa e está comprada”, diz, sem querer revelar o valor atribuído. Mas todos os dias – todos – vai ao 6 de Maio. Ainda se considera um morador, até porque é aqui que tem amigos e família. Critica os despejos de quem não tem direito ao PER, feitos sem respeito, considera. 
Chamar a atenção para a situação
Os rostos dos moradores nas paredes das casas em ruínas, desenhados por Vhils e pela sua equipa, vão valorizar o 6 de Maio, dar mais espírito e auto-estima aos moradores, diz. “E vai aparecer em todo o mundo”, comenta, visivelmente entusiasmado. João acha que o bairro vai “ficar mais colorido”. O pessoal “vai curtir” e perguntar: “Porque é que não meteram a minha cara também?!”, comenta a rir. João é um dos moradores que tem direito ao PER, mas está à espera que a CMA lhe dê as verbas.
“Consegues mandar esta foto um bocadinho maior?”, pergunta Vhils a Vado. “Acho que não.” No computador, o artista nascido em 1987 vai ajustando imagens. Lembra o projecto que fez em Santa Filomena, há uns anos, ele que também esteve numa favela do Rio de Janeiro a fazer um statement semelhante. “Na altura fizemos um workshop em Santa Filomena, que teve um processo similar, e complicado. Pintámos com o pessoal. Aqui, havia um silêncio à volta [do problema], apesar de se ter gerado uma discussão. A ideia é fazer uma homenagem e pôr o rosto das pessoas que restam do bairro, chamar a atenção para a situação. Para que no acto da destruição haja essa metáfora de que quando se destrói, e não se dá alternativa, está-se a destruir a vida da pessoa. A força da imagem pode ter alguma mensagem.”
Impressiona-o as pessoas que perderam tudo, que ficam com as coisas à porta. “Não quero glorificar esta situação. O objectivo é falar sobre a alternativa que não é dada quando se faz a demolição”, sublinha.
Debaixo de chuva, Vhils e equipa pegam nas latas e desenham Ondina e Katuta. No meio da noite, a polícia apareceu, fez uma rusga, ordenou a paragem dos graffiti. Foram um pouco brutos com um dos rapazes, conta o artista. “Quem é que estavam realmente a proteger?”, questiona Vhils.
Já na sexta-feira de manhã, Ondina Tavares chega perto do seu rosto. Não reconhece de imediato, porque as sombras deixam alguma ambiguidade. Aponta para Katuta Branca, na outra parede. Também não o reconhece à primeira. “Esse sítio também vai abaixo, não é?”


OUTRA BOA NOTÍCIA PARA MUMIA .

Noelle Hanrahan de Prison Rádio informou que pela primeira vez, um juiz ordenou que o fiscal de Filadélfia entregue provas e abra seus arquivos em um recurso de mumia Abu-Jamal. Em um golpe que rompe a complacência, a acusação por fim terá que prestar contas.
O Juiz Leon Tucker do Tribunal de causas comuns ordenou que o fiscal entregue todos os documentos relevantes ao papel de Rum Castille, ex-Juiz do supremo Tribunal da Pensilvânia, no caso de Múmia.
Castille tinha sido sub-Procurador e supervisor durante o julgamento de Mumia em 1982 e fiscal durante a apelação de Mumia em 1989. Depois de ser eleito como juiz da supremo do tribunal da Pensilvânia com o apoio da polícia organizada em 1994 , Castille se negou a retirar nas audiências de Mumia e falhou contra ele em todos os casos que contestaram as acções do Ministério Público de Filadélfia que ele havia liderado.
Essa ampla ordem de descoberta vem uns poucos dias depois dos argumentos feitos no tribunal por as advogadas Christina Swarns, da naacp ldf, e Judith Ritter, da Universidade Widner na segunda-feira, 24 de abril de 2017 na apelação De remédio pós-condenação (pcra).
Durante a audição, Swarns deixou bem claro que não vai tolerar o hábito da acusação de mentir aos tribunais de recurso e que esse costume havia sido revelado em outro caso chamado Williams vs Pensilvânia, que destaca o duplo papel do mesmo Castille Como promotor e juiz contra Terrence Williams. Nesse caso o supremo fustigou a procuradoria duramente por não revelar as provas, que o promotor tinha escondido durante muitos anos.
Esta é uma oportunidade para começar a desvendar as décadas de corrupção policial e processual que atormentaram os esforços de Mumia para ganhar justiça.
Encarcerado durante mais de 35 anos Mumia Abu-Jamal manteve a sua inocência na morte do polícia de Filadélfia, Daniel Faulkner, no dia 9 de dezembro de 1981.
No dia 29 de abril de 2017, o juiz Tucker declarou: " o commonwealth tem que produzir qualquer documento ou recorde na posse ou sob o controlo da acusação de Filadélfia que demonstra o envolvimento pessoal do ex-Procurador Ronald Castille no caso ... e declarações públicas suas durante e depois do seu mandato como o fiscal de Filadélfia ".
Há que lembrar a história do Ministério Público em atrasar o caso e fazer novas apelos para evitar que se revelar a sua má conduta. Sabemos que haverá novas manobras para limitar o acesso de Mumia aos tribunais e ganhar sua liberdade. Já é hora de sair para a rua!

MOVE, 39 anos atrás das grades




O primeiro ataque militar contra os MOVE ocorreu em 8 de Agosto de 1978, quando a sua casa foi atacada por 500 policiais, e nove de seus integrantes foram detidos acusados da morte do polícia James Ramp, na verdade, morto por " fogo amigo ".

NO DIA 8 de Agosto de 2017, as mulheres e os homens conhecidos como "OS 9 de MOVE" devem cumprir 39 anos atrás das grades no estado da Pensilvânia, condenados a partir de 30 a 100 Anos de prisão pelo assassinato do policia . Depois de cumprirem a sua pena mínima em 2008, os presos foram elegíveis para a liberdade condicional. Porém, o conselho de liberdade condicional, controlado pela polícia, continua a inventar pretextos para negar-lhes a sua liberdade.

Agora, na verdade, são sete que sobraram do grupo original após as mortes suspeitas, Merle África na prisão em 1998 e Phil Africa em 2015. São Delbert, Janet, Janine, Debbie, Eddie, Mike E Chuck Africa.
A Organização naturalista, fundada por África no início dos anos 70, dedica-se a defender todas as formas de vida -- Humana, animal e vegetal -- contra um sistema predador. Se manifestam em apoio aos prisioneiros políticos e contra a violência policial e também se opõem ao maus tratos de animais e a destruição do meio ambiente. Preferem a não-violência mas insistem em seu direito à auto-Defesa.

O jornalista Mumia Abu-Jamal começou a cobrir os julgamentos dos integrantes dos MOVE nos anos 70. Depois de o juiz Malmed condenou " OS 9 de MOVE, Mumia chamou um talk-Show no qual o juiz falou do processo. Perguntou-lhe: " Quem matou o James Ramp?" o juiz respondeu: " não tenho a menor ideia. Eles eram considerados como uma família e eu encontrei-os culpados, como uma família ".

Diz Abu-Jamal: " eles foram condenados por ser unidos, não na luta contra o crime mas em rebelião contra o sistema e na resistência contra os ataques armados do estado. Foram condenados por fazerem parte dos MOVE ".

O 1º de Maio foi Dia de Luta e Festa


Ontem comemorou-se o dia 1º de Maio dia Internacional dos trabalhadores . A exemplo do que aconteceu por todo o mundo, em Lisboa realizou-se uma manifestação da Praça do Martim Moniz à Alameda .

Entre os largos milhares de participantes estiveram activistas do Colectivo Mumia que fizeram eco das causas que abraçamos na luta por um Mundo justo sem exploração do homem pelo homem.








Desfile na Avenida da Liberdade


Desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade em Lisboa, entre os largos milhares de presentes e as centenas de panos com mensagens contou com a presença de um pano do Colectivo de Solidariedade Mumia Abu-Jamal.

O caso de Mumia, que a injustiça americana persiste em arrastar e impor a morte pela eternização da prisão injusta . O facto de se ter contactado com dezenas e dezenas de pessoas serviu para recordar que a luta de Mumia pela liberdade continua presente e agora com redobrada intensidade pelo facto do clima fascizante e de intensificação da guerra sob a era de Trump estar cada vez mais presente .

Poema para Mumia

Escreveu no ano passado no dia 24 de abril para mumia no seu niver e para presidente Bobby ' s 80 th que outubro!
Estamos de volta!
(para mumia, para presidente Bobby, presidente o Fred e o Fred Jr. )

" Não é tanto a minha morte que querem; é o meu silêncio..."
Múmia Abu-Jamal
" o inferno u taaaalmbout!
" o inferno u talmbout! ' Inferno u talmbout..."
Inferno você talmbout / dizer seus nomes,
Jonelle Monáe, ridenna, Roman Gianarthur

Estamos de volta!
Estamos de volta!
Partimos para a liberdade!
We Ride...
Liberdade do racismo,
Liberdade do sexismo
A liberdade de todas as formas de opressão
We Ride!...
We Ride
Para o pleno emprego para o povo
We Ride!...
Estamos de volta!
Vamos viajar para aproveitar a fase deste momento
Para a globalização de salário mínimo!
We Ride!...
We Ride!...
Para o nosso próprio tambor
Sobre os nossos próprios pés
Com a nossa própria agenda
Ao nosso próprio ritmo.
We Ride!...
Partimos!... Partimos!...
Salário igual para trabalho igual
Para as nossas mães, nossas tias,
Nossas filhas, nossas amantes,
We Ride!...
We Ride...
Para um fim
Ao roubo de nossa comunidade pelo capitalista!
Estamos de volta!
Partimos para meter este sanguessuga do império até
Para reparações, justiça econômica,
Por tudo o que eles nos devem
E eles nos devem muito!
We Ride!...
We Ride!...
Vamos viajar para cercar a 1 %
Para ensiná-los da maneira mais difícil
Que numa democracia
A maioria das regras
E não esta hyperwealthy
Snotnosed privilegiado
Minoria branca...
Partimos!... Partimos!...
Partimos para uma verdadeira educação
E para o ensino gratuito...
We Ride
Partimos para a socialização dos cuidados de saúde e medicina
Inferno, partimos para o socialismo democrático!
We Ride!...
Partimos!... Partimos!...
Para o nosso próprio tambor
Sobre os nossos próprios pés
Com a nossa própria agenda
Para o nosso próprio Beat!...
Estamos de volta!
Partimos!... Partimos!...
Para A RT para votar como uma alteração
Para a merda da Constituição...
We Ride...
Partimos para um novo mundo do povo fim de mídia
Um que wd construir em torno de mumia
Em vez de tentar matar a mumia!
Estamos de volta!
Partimos para mumia...
Uma sinfonia dos sem voz
Encontrando a nossa voz
Tornar-se uma voz
No auge da luta, despindo
Estamos de volta!
Para os nossos combatentes da liberdade
Para Jalil, por Herman Bell, por Seth Hayes,
Para Kamau Sadiki,
Para Ed Poindexter, para sundiata
Para um verdadeiro " Maroon em Russell ' Maroon shoats
E para a honra do nosso " Maroon ancestrais!
Por Leonard Peltier
Para Oscar Lopez Rivera
Para a chamada para livre sou tudo!
Partimos!... Partimos!...
Para aqueles que perdemos em cativeiro
Para mondo, por majid
Para Bashir Hameed, por Hugo Pinell,
Por Phil, para merle
Por Albert ' Nuh Washington
E Teddy ' Jah Heath...
Estamos de volta! We Ride!...
Para o nosso próprio tambor
Sobre os nossos próprios pés
Para a nossa própria agenda
Para o nosso próprio beat...
Estamos de volta! Estamos de volta! We Ride!...
Para Harriet e para Nat Turner!
We Ride...
Para dessalines e toussaint!
We Ride...
Por Frederick Douglass e Martin R Delany
We Ride...
Para Garvey e dubois
Para albizu e para lolita
Por Malcolm e por kwame
Para mao e para ho chi minh
Estamos de volta! Estamos de volta!
Por " Che, o novo homem e mulher
E para o Martin é amada comunidade
We Ride!...
Para Presidente Fred, por huey,
Para o George e Jonathan,
Para Lumumba e zayd
Para ali bey, por smitty
Por Jerónimo, por safiya...
Para, para o capitão dhoruba chicote
Por sangue mccreary o verdadeiro sangue
Para Yas, para Barbara, por rosemari, por sam
Por cisco, Cleo, para bj
Para emory, para tarika
Para o Pete O ' Neal e mamãe c
Para Marshall Eddie, sekou
Para Assata!
Estamos de volta! Estamos de volta! Estamos de volta!
Contra o fascismo e do imperialismo
E todos os acordos neocolonial
We Ride!...
Contra o genocídio e fratricídio
Estamos de volta!
Contra o estado terror desses porcos racistas
Estamos de volta!
Contra a alienação e encarceramento em massa
Estamos de volta!
Contra a discriminação racial, a homofobia e islamaphobia
Estamos de volta!
Partimos para tóxico livre céu amigo
Maldita United Airlines
Estamos a falar a santidade da mãe terra
E o pai do céu!
Para a água
Pista livre e veneno de graça!
Estamos de volta!
Por justiça restaurativa
E a harmonia dos 4 VENTOS
Estamos de volta!
Por terras pão justiça a habitação e a paz...
Para o Deus dos nossos antepassados nos perdoar
Para todos os nossos pecados... Forgiveable
Marchamos dançamos cantamos
Organizamos para evitar o avanço
Da direita racista raivoso rt
Estamos de volta! Estamos de volta! Estamos de volta!
Para o nosso próprio tambor
Sobre os nossos próprios pés
Para a nossa própria agenda
Ao nosso próprio ritmo.
Para vadio rush o show todo!
Estamos de volta! Estamos de volta! We Ride!...

" o inferno u taaaalmbout!
" o inferno u talmbout!... Inferno u talmbout!"

Em luta histórica, prisioneiros palestinos convocam apoio mundial

[Moara Crivelente] 
Quase um milhão de palestinos e palestinas passaram pelas prisões de Israel desde o estabelecimento do Estado, em 1948, estimam associações palestinas. Mas esta história remonta ainda à colonização britânica da região, com casos como o de Hassan Al-Labadi, por mais de 40 anos enterrado no cárcere. A greve de fome anunciada há uma semana por prisioneiros palestinos manifesta a resistência persistente e o fortalecimento da causa nacional por libertação.
Hassan Al-Labadi foi um xeique que ficou suspenso nas memórias da Nakba, a catástrofe palestina feita de massacres, destruição e exílio em que se consolidou a fundação do Estado de Israel. Intelectual e Imã da mesquita de Abu Dis, em Jerusalém, o xeique foi preso em 1939, conta o historiador Nazmi al-Jubeh, durante a revolta palestina de 1936-1939 contra a colonização britânica e sua aliança com o projeto sionista. Naquele dia, os palestinos protegiam a mesquita Al-Aqsa de uma invasão, quando o xeique teria matado um oficial britânico. 

Conta Al-Jubeh que a família perdeu contato com o xeique quando se viu separada da prisão em que ele estava encarcerado pela nova fronteira do Armistício, vivendo no que passou a ser chamado “Cisjordânia”, território controlado pela Jordânia até a ocupação israelense em 1967. Não foi até o início dos anos 1980 que a família o voltaria a reencontrar sem, porém, vir a entender o destino de Hassan. Ele tinha a própria memória congelada no tempo da catástrofe, embora, então idoso, já cumprisse quatro décadas aprisionado. E esta história não tem desfecho.

O contínuo encarceramento é parte da tática que Laleh Khalili identifica como uma forma de controle populacional por potências imperiais e coloniais através da detenção e da contrainsurgência. Em seu livro “Tempo nas Sombras, Confinamento em Contrainsurgências” (Time in the Shadows, Confinement in Counterinsurgencies, 2013, ainda sem tradução para o português), Khalili aborda o contributo de um consultor do Mandato Britânico na Palestina na elaboração de um sistema de colaboração com os sionistas através de patrulhas conjuntas durante a revolta palestina (1936-1939), o que incluía o ataque a vilas palestinas como punição (coletiva) pela ou ameaça e alerta contra a participação na revolta.

A centralidade da luta dos prisioneiros

Em declaração conjunta emitida recentemente, o Comitê Palestino de Assuntos dos Prisioneiros, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (PPS, na sigla em inglês) e o Birô Central Palestino de Estatística (PCBS) estimam que desde o estabelecimento do Estado de Israel, quase um milhão de palestinos já passaram por suas cárceres.

De acordo com a Associação de Apoio aos Prisioneiros e Direitos Humanos Addameer, atualmente há cerca de 6.300 palestinos e palestinas – 300 deles, crianças – encarcerados em mais de 20 prisões e centros de detenção e de interrogatório esparramados por todo o território ocupado ou em Israel – reitere-se, este tipo de transferência populacional, mesmo que de detidos, do território ocupado para o território da potência ocupante, é uma violação do Direito Internacional Humanitário.

A percepção da liderança israelense é de uma "ameaça" no anúncio de greve de fome generalizada, no último Dia do Prisioneiro, 17 de abril, com a participação de quase dois mil presos e presas, que alertam contra a alimentação forçada já praticada antes e possivelmente iminente. De qualquer forma, o Serviço Prisional Israelense já anunciou um “estado de emergência” nas prisões. 

O principal “risco” é o fortalecimento de uma unidade nacional em torno da resistência e do brado de que a situação é insustentável. A greve de fome, como a revolta, não tem data para acabar. Tem demandas fundamentais de dignidade e direitos humanos, mas traz consigo o potencial da insurgência generalizada contra o estado das coisas. 

Marwan Barghouti, o líder e parlamentar do Fatah preso há 15 anos que publicou um artigo sobre a greve no diário estadunidense The New York Times, foi punido com a solitária e o diário, repreendido, pelo que se retratou rapidamente com uma nota no rodapé do seu texto “esclarecendo” que Barghouti é acusado de assassinato e por isso está preso. Nenhum “esclarecimento” do gênero se encontra em notas nos rodapés de textos de criminosos de guerra também publicados ali, nem do contexto da resistência palestina, denunciam diversos autores. 

Apesar da intensificada repressão nas ruas e nas prisões – com diversos prisioneiros sendo confinados em solitárias como punição por sua posição desafiante – a mobilização se sustenta, internacionalizada na solidariedade ou no alerta midiático para uma “possível escalada das tensões”. 

O protesto tem força nacional. Por isso a saudação da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), “a cada prisioneiro, heróis e heroínas das batalhas da vontade e da resiliência, … aos prisioneiros enfermos, detidos administrativamente e líderes aprisionados, liderados pelo secretário-geral encarcerado, camarada Ahmad Sa'adat, Marwan Barghouti, Hassan Salameh, Wajdi Jawdat, Anas Jaradat, Bassam Kandaji e a longa fila de líderes que representam a luta nacional e a causa dos prisioneiros.”

A ação convoca também ao aumento do respaldo internacional. O apelo é para que “os apoiantes da justiça em todo o mundo ajam em apoio aos prisioneiros palestinos cujos corpos e vidas estão em risco pela liberdade e a dignidade,” segundo Addameer. O potencial de unidade nacional – esperança que a liderança israelense se esforça por minar – é o maior temor de um regime de ocupação militar, colonialismo e massacres que não pode mais se sustentar.
(in Diário da Liberdade)

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